3- DICIONÁRIO DO CHARUTO

Postado por: José De Mauro em 03/ 08/ 2011.

Este texto é sobre charutos, portanto se você não tem 18 anos, por favor, deixe de ler. É proibido por lei.

Sei que o fumo causa problemas de saúde. Fumar charuto é uma decisão pessoal minha e leva em conta os riscos advindos dessa decisão. Milhares de pessoas morrem no trânsito, mas não se proíbem os carros.

Esta é a segunda publicação de um extenso trabalho de pesquisa que venho desenvolvendo a alguns anos. Aqui juntei os termos mais comuns ligados aos charutos, formatos etc. assim como termos ligados a fabricação e consumo, incluindo a linguagem das plantações e das fabricas.

Sempre é bom lembrar que os charutos atuais foram uma invenção espanhola e, portanto muito do vocabulário utilizado é nessa língua Também gostaria de enfatizar que devido a relevância de Cuba no cenário charuteiro assim como a maior literatura a seu respeito utilizo muitos termos cubanos como padrão para os demais países.

Pelos erros que cometi peço a todos alguma paciência e se possível perdão. Pelos acertos se convier aceito elogios. Agradeceria receber comentários sobre algum significado errado ou confuso. A bibliografia da pesquisa foi postada em 19/ 02/ 2011 em https://retrogosto.wordpress.com/2011/02/19/bibliografia-do-dicionario-do-charuto/ faltando ainda um esboço histórico sobre o charuto além de, é claro, o aumento do número de vocábulos do dicionário.

Aproveito para inserir a partir de agora a língua que originou o vocábulo descrito.

SÍMBOLOS E NÚMEROS

“ símbolo de polegada, medida inglesa, também utilizada nos Estados Unidos equivalente a 25,4 milímetros ou 2,54 centímetros.

1/64” um sessenta e quatro avos de polegada, equivalente a 0,396875 milímetros.

8-9-8 tipo de embalagem de charuto que acomoda 25 charutos em 3 camadas com as quantidades indicadas pelos números.

A

ABERTURA classificação das folhas de fumo que ocorre nas Casas de Seleção dentro das próprias propriedades de cultivo na região de Vuelta Abajo.

ACENDIMENTO operação de acender um charuto, dê preferência ao isqueiro a gás tipo maçarico ou fósforo longo. Leve o calor a ponta do charuto sem deixar que a chama o toque enquanto com a outra mão gira lentamente o charuto. Coloque em seguida o charuto na boca e assopre levemente o ar através dele, veja se o acendimento foi homogêneo, caso contrário corrija e volte a soprá-lo, assim que estiver aceso por igual passe a sugar a fumaça e aproveite.

ADEGA PARA CHARUTOS um termo que tem pouco tempo de uso, o mesmo que umidor.

ALCATRÃO substancia nociva encontrada no fumo e em seus derivados, nos charutos existe em menor quantidade devido a fermentação a qual são submetidas as folhas utilizadas em sua fabricação.

ALONSO MENENDEZ marca comercial de charutos fabricados no Brasil pala empresa Menendez & Amerino em honra ao pai de um dos proprietários, Félix Menendez.

ALVARO Charutos Álvaro marca de charutos espanhóis fabricados nas Ilhas Canárias, não são importados para o Brasil.

AMARILLO (espanhol) termo para designar as folhas de capa cultivadas a sombra.

AMATISTA embalagem feita pelo fabricante de charuto constituída de um pote de cerâmica para 25 ou 50 unidades.

AMS – American Market Selection (inglês) o mesmo que claro claro, um padrão de cor que foi muito procurado pelo mercado americano.

ANCHO (espanhol) parte mais larga da folha de fumo usada como capa em um charuto.

ANEL DE COMBUSTÃO o mesmo que linha de combustão.

ANGELINA marca de charutos brasileira, fabricada em Cruz das Almas – BA usa capa Sumatra e fumos Mata Norte para capote e miolo.

ANILHA anel de papel enrolado no charuto, normalmente colada com cola vegetal e que identifica a procedência, marca ou o tipo de charuto. Tem também função ornamental.

ANILLADO (espanhol) setor aonde são colocadas as anilhas dos charutos em uma fábrica.

APAGÓN (espanhol) termo para designar um charuto de má qualidade que apaga constantemente.

APERTÃO teste desnecessário e até nocivo que é utilizado por parte dos fumadores, mais por hábito do que por lógica.

AQUARIUS marca de charutos suaves fabricados no Brasil pela Menendez & Amerino.

AROMA conjunto das sensações de odor e gosto percebidos quando fumamos um charuto, são as sensações que sentimos em nossa boca e narinas, não determinam a força de um charuto e sim a intensidade do sabor e odor.

ARTISTIC LINE marca de charutos brasileiros fabricados pela Dannemann.

ASCOT (inglês) denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 30 e 36 e comprimento entre 3” e 5”

AUGUSTA TABACOS linha de charutos brasileiros fabricados pela empresa de mesmo nome em 2004 e disponíveis no mercado. Aroma e força suaves, diferença de dimensões entre os charutos de mesmo formato e deficiências de conservação são notadas ao fumar.

AXÉ marca de charutos brasileiros produzidos a maquina pela Menendez & Amerino.

B

BAGUE (francês) o mesmo que anilha.

BAIANINHO marca de charutos brasileiros vendidos a baixo custo principalmente para uso nos ritos de cultos africanos.

BANDEIRA método de fechamento da cabeça do charuto sem o uso da perilla e sim com a ponta da própia capa onde se deixa uma área lateral de onde se origina o nome. Após a colagem da bandeira esta é torcida formando um rabicho, apenas os torcedores mais experientes conseguem este tipo de fechamento. Capa de charuto com cores ou tons variados na capa.

BELICOSO denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 48 e 50 e comprimento entre 5”e 6”, fechado somente na cabeça.

BELVEDERE (italiano) o mesmo que Ascot.

BICHO DO FUMO o mesmo que Lasioderma Serricorne.

BIND (inglês) o mesmo que capote.

BITOLA o diâmetro do charuto, nos figurados costuma-se indicar a maior medida. A bitola costuma ser expressa pelo número de 1/64”, podendo também aparecer em milímetros.

BLEND (inglês) a combinação dos tipos variados de tabaco para produção do miolo dos charutos.

BLOOM (inglês) o mesmo que plume.

BOFETON (espanhol) folha de papel preso em um único lado e que cobre os charutos dentro da caixa, ficando por baixo da tampa.

BOîTE NATURE (francês) caixa de cedro, sem etiquetas e normalmente com as identificações gravadas na madeira, utilizada para a comercialização de charutos.

BOLIVAR marca de charutos cubanos considerada forte, importada oficialmente para o Brasil.

BONECA o mesmo que miolo.

BOOK STYLE (inglês) método utilizado para enrolar a bucha do charuto em conjunto, como se fosse um pergaminho, utilizado por alguns fabricantes fora de Cuba.

BOUQUET (francês) termo emprestado do vinho, utilizado por alguns autores para designar o odor do charuto.

BOX-PRESSED (inglês) caixa de charutos onde devido ao acondicionamento os charutos são deformados adquirindo um formato próximo ao quadrado.

BRASIL produzimos excelentes fumos para charuto no estado da Bahia. A produção de charutos é porém inconstante e depende do mercado mundial do tabaco, sendo que alguns charutos deixam de ser produzidos para exportar o tabaco bruto.

BRASIL  AUTÊNTICOS marca brasileira com 8 formatos de charutos de ótima qualidade e aroma que parece estar afastada do mercado, produzida pela Chaba.

BRASIL – BAHIA um dos fumos para charutos plantado na região do Recôncavo Baiano.

BUCHA o mesmo que miolo.

BULL’S EYE PIERCER (inglês) o mesmo que furador, modelo que retira um pedaço circular da capa do charuto.

BUNCH (inglês) conjunto formado pelo miolo já envolvido pelo capote.

BURROS (espanhol) pilhas de 1,8 metros de altura onde ocorre a segunda fermentação das folhas de tabaco.

C

CABALLERIA (espanhol) área padrão, em Cuba, para plantação de fumo equivalente a cerca de 13,5 ha.

CABEÇA a parte final do charuto, por onde aspiramos a fumaça. Para alguns autores o mesmo que perilla.

CABINET (inglês) caixa para charutos de tampa deslizante, perfil alto, comporta 25 ou 50 charutos enrolados por uma fita de tecido.

CAFÉ COM LEITE o mesmo que colorado claro.

CHABA Charutos da Bahia – fabricante brasileiro dos charutos comercializados com a marca Brasil Autênticos.

CAIXA embalagem de madeira que pode conter 25, 50 ou 100 charutos, normalmente são feitas em cedro.

CAIXA 8-9-8 embalagem de laterais arredondadas que contém charutos na distribuição 8-9-8.

CALIBRE o mesmo que bitola.

CAMARÕES este pais africano produz capas de ótima qualidade, bastante rugosa. Seu fornecimento entretanto sofre com as condições do país.

CANDELA o mesmo que claro claro, nome derivado da secagem artificial das folhas desta tonalidade.

CAPA a parte externa do charuto, a folha que cobre e dá acabamento ao conjunto. Devido a sua pequena área tem pouca influencia no aroma aspirado, mas por estar em contato com os lábios tem influencia no sabor além de ser fator determinante na escolha do charuto pelo visual.

CAPA CONNECTICUT o mesmo que Connecticut Shade.

CAPADURA (espanhol) denominação da segunda colheita de folha nas plantações, normalmente produz folhas menores.

CAPOTE a capa interna do charuto, sua função é a de conter o miolo e dar forma ao charuto. Embora com espessura maior do que a capa não tem grande influencia em suas características gustativas embora dele dependa a integridade física do conjunto. Nome dado as folhas da segunda região do pé de tabaco criollo.

CARAVELAS marca brasileira de charutos fabricados pela empresa de mesmo nome com o uso de fumos de produção própria.

CARUNCHO DO FUMO o mesmo que Lasioderma Serricorne.

CASA DE TABACO nas plantações de tabaco são as construções onde ocorre a secagem inicial das folhas.

CASA DEL HABANO empresa oficial de comercialização dos charutos cubanos em todo o mundo e responsável pela venda dos charutos importados legalmente no Brasil.

CASTANHO o mesmo que colorado maduro.

CASTANHO CLARO o mesmo que colorado claro.

CEDRO arvore do gênero “Cedrus” divisão “Pinophyta”, tem ótima liga com os aromas do fumo e é indigesta para a maioria dos insetos, sendo eleita como a principal madeira de uso onde for necessário contato dos charutos com outro material.

CELOFANE material utilizado na embalagem individual de cada charuto antes de coloca-los na caixa. Deixar os charutos nessas embalagens aparentemente não interfere em sua umidificação embora alguns autores mencionem que retarda a maturação dos charutos.

CENTRO FINO quarta região, de baixo para cima, do pé de fumo Corojo. Produz 2 a 3 folhas colhidas entre 71 e 75 dias do plantio.

CENTRO GORDO quinta região, de baixo para cima, do pé de fumo Corojo. Produz de 2 a 3 folhas colhidas entre 78 e 80 dias do plantio.

CENTRO LIGERO terceira região de baixo para cima do pé de fumo Corojo, produz 3 folhas que são colhidas entre 60 e 66 dias a partir do plantio.

CEPO ferramenta, normalmente de madeira, para controle do comprimento e do diâmetro do charuto. Pode ser usado com o mesmo significado de bitola.

CHARUTEIRO, A MÃO designação oficial do Ministério do Trabalho do Brasil para a profissão de torcedor, CBO 7-82.20.

CHARUTO maço de folhas de tabaco onde a parte interna é formada por folhas de tabaco enroladas e cobertas pela sobrecapa e finalmente a capa para acabamento.

CHAVETA lâmina de metal com uma face, a de corte, de formato arredondado. A única ferramenta utilizada pelos torcedores na confecção dos charutos.

CHUBBY (inglês) denominação dada por alguns fabricantes aos charutos figurados com bitola entre 52 e 58 e comprimento entre 5”e 6”, é fechado nas duas pontas.

CHURCHILL (inglês) denominação dada aos charutos cilíndricos de bitola entre 47 e 48 e comprimento de 7”.

CIGAR (inglês) o mesmo que charuto.

CIGAR BAR (inglês) bares dedicados aos apreciadores de charutos, costumam apresentar, além da venda de charutos, local adequado para degustação, bebidas para harmonizar e, em alguns casos, pratos rápidos.

CIGARE (francês) o mesmo que charuto.

CIGARRILHA semelhante a um pequeno charuto, sempre feita a máquina com fumo picado no miolo tem sua capa de papel ou fumo homogeneizado. Embora parecido com o charuto é normalmente fumada como cigarro.

CIGARRILLO (espanhol) o mesmo que Ascot, denomina também a classe de charutos secos europeus com cerca de 3”, 75 milímetros de comprimento normalmente feitos a máquina.

CIGARRITO (espanhol) o mesmo que Ascot.

CILINDRICO charuto que possui suas laterais paralelas, formando um cilindro com uma das pontas fechadas.

CLARO cor de capa resultado do cultivo da planta a sombra, tonalidade de um castanho amarelado. Um pouco mais escuro do que a cor claro claro e sem o verde, normalmente capas de sabor neutro. Padrão aproximado CMYK 35/60/80/0.

CLARO CLARO a cor mais clara para capas, cor próxima ao amarelo, puxando um pouco para o verde. Obtida por secagem rápida da capa que retém a clorofila da folha. Normalmente as folhas são ásperas. Padrão aproximado CMYK 55/50/60/0.

CLASSE critério de classificação das folhas fermentadas de tabaco que junto com os critérios tiempo e subtiempo determinam o uso dessa folha na confecção de charutos. A classe divide-se entre regazo para as folhas maiores e abertura para as menores.

CLASSIFICAÇÃO separação das folhas de fumo por tamanho, cor, textura ou outro parâmetro para uso na confecção de charutos.

CMYK (cian, magenta, yellow, black) denominação do sistema de cores utilizados pelas impressoras atuais, onde uma tonalidade é indicada pelo porcentual de cada uma das 4 cores básicas.

COHIBA LINHA 1492 (SIGLO) marca de charutos cubanos de força média é importada oficialmente para o Brasil.

COHIBA LINHA CLÁSSICA marca de charutos cubanos com força média a forte, produz também outra linha, a 1492, de igual qualidade, porém menor força, é importada oficialmente para o Brasil.

COLORADO cor marrom avermelhado de médio para escuro. Considerada uma cor indicativa de capas cultivadas a sombra e bem maturadas. Sabor marcante e odor delicado. Padrão aproximado CMYK 35/60/80/30.

COLORADO CLARO cor marrom médio, a cor das folhas cultivadas ao sol. Cor da maioria dos Cohiba. Padrão aproximado CMYK 40/60/80/20.

COLORADO MADURO tonalidade marrom de médio para pouco mais, sabor rico, porém pouco forte com odor complexo. Padrão aproximado CMYK 35/60/80/40.

COMBUSTIBILIDADE qualidade do charuto de queimar adequadamente durante a fumada. Varia em ótima/ boa/ adequada/ falha/ medíocre. Uma combustibilidade muito rápida ou muito lenta são ambas medíocres.

COMPRIMENTO a medida longitudinal do charuto, normalmente indicada em milímetros pode ser também expressa em polegadas.

CONNECTICUT BROADLEAF (inglês) capa escura, de tonalidade maduro, entre as melhores do mundo, produzida no estado norte-americano do mesmo nome.

CONNECTICUT SHADE (inglês) folha de alta qualidade utilizada para capas, produzida no estado norte-americano de mesmo nome.

CONSISTÊNCIA qualidade de algumas marcas de manterem seus charutos com o mesmo padrão ao longo do tempo. Qualidade dos charutos bem construídos que apresentam resistência adequada e constante em todo o comprimento quando levemente apertados.

COR classificação da capa em relação a sua cor, não tem relação alguma com o aroma do charuto podendo causar algum efeito quanto ao sabor, principalmente no início da fumada, pois toca os lábios do charuteiro.

COROJO (espanhol) variedade de tabaco produtora das melhores capas cubanas, também é a de preço mais elevado entre os usados nesses charutos. Planta que alcança normalmente 2 metros de altura com 16 a 18 folhas de cor verde claro.

CORONA (espanhol) denominação dada a charutos cilíndricos com bitola entre 42 e 44 e comprimento entre 5 ½” e 6”. Podemos considerar a dimensão principal dos charutos cilíndricos, da qual todos os demais derivam. Também é o nome dado as 2 folhas do topo da planta de tabaco Corojo colhidas entre 82 e 85 dias após o plantio. Em espanhol o termo significa coroa.

CORONA EXTRA o mesmo que corona gorda.

CORONA GORDA Espanhol) denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 44 e 46 e comprimento entre 5 5/8” e 5 ¾”.

CORONA GRANDE denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 42 e 46 e comprimento entre  6” e 6 ½”.

CORONA ROYALE (francês) o mesmo que corona gorda.

CORPO a extensão entre a ponta e a cabeça de um charuto.

CORTADOR acessório para abrir a cabeça do charuto para fumar retirando uma fatia e deixando exposta uma superfície reta em forma de círculo, talvez a maneira mais comum de se preparar o charuto.

CORTADOR EM V semelhante ao cortador porém com um V no meio da lâmina o que aumenta a área exposta no corte, excelente para alguns tipos de charutos mas impossível de manter afiado.

CORTAR UM CHARUTO é a operação de abrirmos a cabeça de um charuto afim de fuma-lo, existem muitas maneiras de faze-lo.

CORTE colheita das folhas de tabaco feita em etapas com intervalo de uma semana entre elas. Tem também o sentido de cortar a cabeça de um charuto afim de fuma-lo.

COSTA NORTE Região do Vuelta Abajo que reúne as comunas de Consolación Del Sur, Pinar Del Rio e San Luís

COSTERO (espanhol) etiqueta lateral da caixa de charutos, normalmente traz gravada a identificação desses.

COSTELAS (espanhol) os veios secundários da folha de tabaco, nas folhas de capa devem ser extremamente finas.

CRIOLLO (espanhol) variedade de fumo cubano utilizada na confecção de charutos, em miolos e capotes. Planta que atinge cerca de 1,75 metros produzindo entre 14 e 16 folhas de cor verde-escuro.

CRIOLLO DE SOL (espanhol) o mesmo que criollo.

CRU tabaco não envelhecido corretamente, pouco maturado. Também charutos confeccionados apenas com fumos de uma região específica.

CRUZ DAS ALMAS município baiano onde a cultura de fumo é tradicional, situada na região do Recôncavo abriga várias indústrias charuteiras.

CUABA marca cubana de charutos de força média a forte, não tem importação oficial para o Brasil.

CUBA pais onde se colhe o melhor tabaco para charutos do mundo, já foi considerado o produtor dos fumos mais potentes, coisa hoje discutível. Cuba está para o tabaco como a França está para o vinho, é o paradigma.

CUBAN SEED (inglês) indicação da utilização de tabaco produzido a partir de sementes cubanas.

CUBATABACO empresa cubana responsável pelo controle dos charutos cubanos.

CUBIERTA (espanhol) folha colada pelo lado interno da tampa das caixas de charuto, normalmente ornamentada com gravuras e textos.

CUJE (espanhol) vara de madeira com cerca de 4 metros de comprimento onde se penduram os maços de folha de tabaco para secagem. São feitos de madeira colhida em áreas costeiras ou pântanos, tratadas por até 50 dias, imersas em água salgada, para que percam totalmente qualquer odor que possam passar para as folhas de tabaco.

CULEBRA (espanhol) conjunto de 3 charutos que são torcidos e amadurecidos juntos e que após a separação mantém a forma adquirida. Embora um culebra seja constituído pelos 3 charutos cada um deve ser fumado em separado. As dimensões dos charutos que formam o culebra são, bitola entre 34 e 38 e comprimento entre 5”e 6”.

CURA secagem das folhas de tabaco por exposição ao sol, ar ou aquecimento.

D

DAMATTA marca de charutos brasileira.

DEGUSTAR ação de fumar um charuto com atenção a suas qualidades e defeitos podendo ou não ter um juízo emitido a partir desse evento.

DEMITASSE (francês) o mesmo que Ascot.

DANNEMANN fabrica brasileira de charutos, a mais antiga em atividade no país, instalada em São Felix – BA.

DESBOTONE (espanhol) operação realizada entre 45 a 50 dias após o plantio que retira as flores e brotos que aparecem nas plantas de tabaco a fim de concentrar sua energia no desenvolvimento das folhas.

DIADEMA denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 52 e 58 e comprimento entre 6 7/8”e 10”, é fechado nas duas pontas.

DIPLOMATICOS marca de charutos cubanos de força médio a forte não tem importação o Brasil.

DIVINO o segundo terço do charuto.

DOBLE CLARO o mesmo que claro claro.

DOBLE CORONA denominação dos charutos cilíndricos com bitola entre 49 e 52 e comprimento entre 7 ½” e 8”.

DON PORFIRIO marca brasileira que é produzida em Boituva – SP com fumos baianos.

DONA ERO marca brasileira produzida pela Josefina Tabacos em Cruz das Almas – BA.

DONA FLOR marca de charutos produzidos pela Menendez & Amerino, a mais vendida no Brasil. O nome é homenagem ao romance homônimo do escritor baiano Jorge Amado.

DRAW (inglês) o mesmo que fluxo.

E

EL REY DEL MUNDO marca cubana de força entre suave e média, não tem importação para o Brasil.

EMS – English Market Selection (inglês) o mesmo que colorado claro, cor de capa que já foi predominante no mercado inglês.

ENCHIMENTO o mesmo que bucha.

ENROLADOR o mesmo que torcedor.

ENSARDADOR trabalhador responsável pela formação dos maços de folhas de tabaco colhidas e que serão colocadas nas casas de tabaco para secar. As folhas são costuradas pelo talo a cerca de um centímetro de sua borda.

ENTUBAR processo de formação da bucha do charuto sanfonando as folhas que o compõe e juntando-as então, o método utilizado em Cuba.

ENVELHECER guardar charutos em ambiente adequado para que descansem e atinjam sua plenitude. Para muitos autores essa melhora não ocorre.

ENVUELTO A MANO (espanhol) cuidado, esta expressão significa que os charutos feitos a máquina foram “embalados” a mão.

EPICURE SOMMELIER (francês) profissional voltado para o conhecimento de charutos e suas combinações com bebidas e outros acompanhamentos.

ESCAPARATE armário de cedro aonde após a fumigação a vácuo os charutos são deixados para descansar e perder o excesso de umidade recebido durante a fabricação.

ESTOJO peça de couro, madeira, metal ou mesmo plástico utilizada para levar no bolso alguns charutos para consumo imediato.

EUA produzem algumas das melhores capas do mundo (Connecticut shade). Desde 1959, após a tomada do poder em Cuba por Fidel Castro impôs o embargo comercial que dura até hoje e que proíbe a entrada de produtos cubanos no país, inclusive charutos, sendo a partir dessa medida o responsável pelo desenvolvimento da fabricação de charutos em vários países de mundo. Apesar das capas de primeira que produz não existe um charuto Premium fabricado exclusivamente com fumo americano.

F

FARDOS pacotes de folhas formados após a fermentação para transporte do tabaco para as fábricas.

FEITO A MÃO nas caixas de charutos brasileiros indica aqueles fabricados totalmente a mão.

FEITO A MAQUINA charutos totalmente feitos a maquina. Não espere encontrar muitas vezes esta inscrição, normalmente os charutos a maquina embalados em caixas de madeira não trazem inscrições.

FENO o mesmo que primeiro terço.

FERMENTAÇÃO processo de maturação pela qual passam as folhas de tabaco após a sua secagem ao ar, visando melhorar suas qualidades. Nesse processo, realizado em 2 fases, grande parte das substancias nocivas são eliminadas enquanto o sabor amacia. O processo dura alguns meses, as vezes anos sempre com a temperatura controlada pelo manuseio das pilhas.

FIGURADO charuto com variação de diâmetro, formato parecido a um cone quando tem o pé aberto ou ovalado com ambas as pontas fechadas.

FILER (inglês) o mesmo que miolo.

FILETE Papel impresso que cobre as bordas das caixas de charutos, normalmente gravadas com símbolos da fábrica produtora.

FILIPINAS produz um tabaco suave e aromático.

FINCA (espanhol) denominação cubana para uma propriedade rural que produz apenas tabaco.

FLAG (inglês) o mesmo que bandeira.

FLOR DE CANO marca de charutos cubanos com força média sem importação para o Brasil.

FLUXO a característica do charuto que define a puxada, a maior ou menor facilidade em se fumar o charuto, tanto a puxada aberta quanto a fechada causam problemas na fumada e são classificadas como defeito.

FOLHA parte da planta de tabaco utilizada para fabricação de charutos.

FOLHA CURTA denominação indicativa de que o charuto não é feito com folhas inteiras de fumo. Na prática significa que ele é feito com fumo picado.

FOLHA LARGA (espanhol) indicação que o charuto é feito com pedaços inteiros de folhas de fumo.

FOLHA LONGA o mesmo que folha larga.

FOLHA MÉDIA indica o uso de pedaços maiores de folha de tabaco na confecção do charuto, as vezes porém este é feito de fumo picado, tornando esta expressão sem efeito.

FONSECA marca de charutos com força suave, é importada oficialmente para o Brasil.

FORÇA conjunto de sensações causadas pelo charuto na garganta e palato. Obedece as seguintes classificações: forte/ média a forte/ média/ fraca a média/ fraca. Os melhores charutos são os que se adaptem ao seu gosto e portanto não é o nível da força que devemos julgar e sim sua integração com os demais elementos que compões a fumada, julga-se a harmonia e não o fator em separado.

FORMATO conjunto de tamanho e forma de um charuto. Ver também vitola.

FÓSFORO DE MADEIRA meio seguro de acender um charuto mas que requer uma certa prática, o fósforo deve ser aceso longe do charuto para dissipar os odores de pólvora e então utilizado para o acendimento. Dê preferência aos fósforos longos.

FÓSFORO DE PAPEL não devem ser utilizados para acender charutos. Por serem cobertos com parafina passam odores desagradáveis ao charuto, além de serem pequenos demais para a função.

FUMAR CRU hábito de alguns fumadores de, após ter cortado a cabeça do charuto, de mantê-lo na boca por um tempo antes de acender.

FUMIGAÇÃO A VÁCUO operação pela qual passam os charutos recém-construídos para eliminação de eventuais ovos e larvas de pragas que podem afetar os charutos. Apesar disso algumas vezes eles sobrevivem…

FUMO o mesmo que tabaco.

FUMO HOMOGEINIZADO folha composta de fumo picado prensado com algum tipo de cola, utilizado em capas de cigarrilhas e de alguns pseudo-charutos feitos a maquina.

FUMO PICADO composto de folhas que não atingiram a qualidade suficiente para seu uso em charutos de folha longa e portanto são rejeitadas, as quais se juntam aparas das folhas usadas para essa finalidade. Essa mistura é picada em máquinas e utilizada para encher também a maquina charutos de um padrão mais humilde e preços que deveriam acompanhar essa qualidade. Embora com alguns exemplares bastante bons, nota 3 em 5 possíveis a maioria fica muito abaixo do padrão.

FURADOR acessório para furar a cabeça do charuto para fumá-lo. Pode ser do tipo de penetração aonde se introduz uma haste de metal pontiaguda que produz um furo pelo afastamento das folhas do charuto ou do tipo corte, onde uma lâmina redonda é inserida no centro da cabeça do charuto retirando dali um pequeno disco da capa e do capote, sem penetrar na bucha.

G

GALERA galpão da fabrica de charutos onde trabalham os torcedores. Recebeu esse nome por lembrar em seus primórdios um navio antigo a remo.

GABRIELA marca de charutos brasileiros fabricados a maquina pela Menendez & Amerino.

GIGANTE o mesmo que presidente.

GOMA cola vegetal utilizada para colagens necessárias a confecção dos charutos.

GORGULHO DO FUMO o mesmo que Lasioderma Serricorne.

GRAN CORONA denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola de 47 e comprimento de 9 ¼”.

GRAN PANATELA o mesmo que panatela larga.

GUANTANAMERA marca cubana de charutos confeccionados totalmente a máquina com tabacos da região de Vuelta Arriba e bucha de fumo picado (short filler). O nome é homenagem a música cubana homônima.

GUILHOTINA cortador de charuto munido de uma ou duas lâminas retas deslizantes. Também é o nome da ferramenta utilizada nas fábricas de charutos para apará-lo em seu comprimento final.

GUILLOTINA (espanhol) nas fábricas de charutos o mesmo que guilhotina.

H

H. UPMANN marca de charutos cubanos de força suave a média com importação oficial para o Brasil.

HABANO (espanhol) charuto manufaturado nas fábricas cubanas da região de Havana. Pode também designar, erroneamente qualquer charuto fabricado em Cuba.

HABANOS S. A. fusão das empresas Cuba Tabaco cubana e a Altadis franco-espanhola responsável pela fabricação dos charutos cubanos. Possui cerca de 50 fábricas em toda a Cuba e emprega perto de 220.000 funcionários produzindo em torno de 300 milhões de charutos ao ano.

HAND MADE (inglês) inscrição indicativa de charutos feitos totalmente a mão, regra válida para todos os países produtores com exceção a Cuba.

HAVANA, diz-se um havana, o mesmo que habano. Indica também tabacos da Republica Dominicana, Nicarágua e Honduras originários de sementes cubanas. É também o nome da cidade capital de Cuba.

HAVANO o mesmo que habano.

HAVANA FULVO o mesmo que claro.

HECHO A MANO (espanhol) em caixas de charutos cubanos indica charutos torcidos a máquina e acabados a mão. Nos demais países de língua espanhola indica charutos produzidos totalmente a mão.

HIGROMETRO aparelho para medir a umidade relativa do ar, usado para controlar a umidade dos locais onde envelhecemos os charutos.

HOMOGENIZADO o mesmo que fumo homogeneizado.

HONDURAS bom tabaco e bons charutos, porém algumas inconsistências devidos a desastres naturais e a instabilidade política.

HOYO DE MONTERREY marca de charutos cubanos com força suave, tem importação oficial para o Brasil.

I

INALAR o mesmo que tragar.

INDONÉSIA o tabaco originário da Indonésia é utilizado principalmente em capa para charutos pequenos.

ISQUEIRO A FLUIDO não deve ser usado para o acendimento, pois altera o odor do charuto e deixa seu gosto amargo. Sofre também do problema de chama fraca e como são de metal superaquecem com facilidade.

ISQUEIRO A GÁS COMUM pode ser utilizado com algum critério, apesar de não afetar o charuto ele tem chama muito fraca para a missão e pode com facilidade queimar a mão do charuteiro.

ISQUEIRO A GÁS TIPO MAÇARICO sempre que possível utilize este tipo de isqueiro para acender um charuto. Além de não afetar negativamente o charuto, quando usado com critério, é o meio mais fácil de acender um charuto sendo recomendado para os iniciantes.

J

JADE o mesmo que claro claro.

JAVA outra denominação para o fumo indonésio.

JORRO (espanhol) avarento, diz-se do charuto que tem baixa combustibilidade, não queima bem.

JOSÉ L PIEDRA marca de charutos cubanos de força média a forte importada oficialmente para o Brasil.

JOSEFINA fabricante brasileiro de charutos localizado em Cruz das Almas – BA, também o nome de uma das linhas de charutos por eles produzidos.

JUAN LOPEZ marca de charutos cubanos de força médio a forte não é importada para o Brasil.

K

L

LA GLÓRIA CUBANA marca de charutos cubanos de força média sem importação oficial para o Brasil.

LARGUERO (espanhol) etiqueta de papel colada no frontal da caixa de charutos normalmente contém a identificação do produto.

LASIODERMA SERRICORNE inseto que se alimenta de folhas de fumo causando furos nos charutos que acabam por inviabilizar seu consumo. Principal praga a ser eliminado pela fumigação a vácuo embora algumas vezes sobreviva e acabe por atacar nossos charutos. Aparecem em umidores que tenham temperaturas mais altas. Em caso de infestação descarte os charutos atacados e proceda ao congelamento, após ter embrulhado com cuidado, dos demais charutos por cerca de 48 horas, deixando-os por mais 48 horas na geladeira e após isso retorná-los ao umidor que também deve ter sido totalmente limpo e esterilizado.

LE CIGAR marca brasileira de charutos.

LECTOR (espanhol) funcionário das fábricas cubanas de charutos cuja missão é ler para os demais funcionários livros e propaganda governamental. Atualmente vem sendo substituído por aparelhos de rádio.

LIBRE DE PIE (espanhol) nome dado as folhas inferiores da planta Corojo, entre 2 e 4 folhas, colhidas entre 47 e 50 dias a partir do plantio.

LIGERO (espanhol) Denomina também a região superior do pé de fumo criollo, é a folha do miolo responsável pela força e pelo aroma do charuto.

LINHA DE COMBUSTÃO linha de brasa que se forma entre a cinza e o corpo do charuto durante a fumada. Varia entre: reta/ leve inclinação/ inclinada/ deformada/ corrigida. Deve-se também observar o tempo de ocorrência versus o tempo da fumada. Quando a linha de queima passa de um ponto de deformação é aconselhável corrigi-la com ajuda de um isqueiro a gás tipo maçarico.

LONG FILLER (inglês) o mesmo que folha larga.

LONG PANATELA o mesmo que panatela larga.

LONSDALE denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 42 e 44 e comprimento entre 6 ½” e 7”.

LOURO o mesmo que claro claro.

M

MAÇO embalagem simples onde os charutos são revestidos de celofane visando a diminuição do custo, normalmente com 25 unidades.

MADURO cor de capas de odor suave, porém com sabor de médio para forte e ligeiramente doce. Sua cor é próxima do café torrado em grão. Normalmente vem em charutos mais encorpados. Padrão aproximado CMYK 45/60/50/40.

MARQUILA (espanhol) o mesmo que vista.

MATA FINA região baiana de cultivo de tabaco. Denomina comercialmente os fumos brasileiros de boa qualidade para confecção de charutos plantados na região.

MATA NORTE região baiana de cultivo de tabaco. Denomina comercialmente os fumos brasileiros de boa qualidade para confecção de charutos plantados na região.

MATURAR o mesmo que envelhecer.

MÉDIO TIEMPO (espanhol) nome dado ao par de folhas superior nascido nas plantas de tabaco cultivadas ao sol. Extremamente raras pois seu aproveitamento depende de cuidados extremos e condições climáticas ideais durante o cultivo. Entra como a quarta folha na confecção de charutos Cohiba Behike, único charuto produzido com 4 tipos de folha de tabaco e a utilizar esta folha.

MEDIUM FILLER (inglês) o mesmo que folha média.

MEIA-RODA maço de 50 charutos. A expressão vem da crendice entre os cubanos que um homem deve viver 100 anos, uma roda da vida, portanto meia-roda são 50.

MENENDEZ & AMERINO fábrica de charutos brasileira, atualmente a maior fabricante, produz alguns dos melhores charutos do Brasil.

MÉXICO bons tabacos e charutos, os que provei são inferiores aos melhores brasileiros.

MIOLELEIROS (espanhol) os funcionários das fábricas de charutos encarregados de montar o bunch deixando as operações de acabamento aos cuidados de outros mais experientes.

MIOLO conjunto de folhas reunidas em um feixe e apertadas durante o processo de fabricação do charuto. É o maior responsável pelas características do conjunto. Na maioria dos casos é constituída por 3 tipos de folhas,: volado, seco e ligeiro.

MISTURA o mesmo que blend.

MÓDULO o mesmo que formato.

MOFO AZUL levedura de cor azul esverdeada que se desenvolve no charuto por excesso de umidade e temperatura, charutos atacados por ele ficam imprestáveis e devem ser descartados. Caso ataque um umidor o mesmo deve ser esvaziado e totalmente limpo antes de novamente ser utilizado.

MOJA (espanhol) operação de molhar as folhas de tabaco para que melhorem sua flexibilidade e permitam as operações necessárias para confecção dos charutos.

MONTE PASCOAL marca de charutos brasileiros de boa qualidade que vem melhorando com o passar do tempo.

MONTECRISTO marca de charutos cubanos de força média a forte é importada oficialmente para o Brasil.

N

NATURAL o mesmo que colorado claro.

NICOTINA substancia nociva encontrada no fumo e em seus derivados, nos charutos existe em menor quantidade devido a fermentação a qual são submetidas as folhas utilizadas em sua fabricação.

NEGRO o mesmo que oscuro.

NICARÁGUA bom tabaco e bons charutos porém algumas inconsistências devidos a desastres naturais e a instabilidade política.

NICOTIANA TABACUM nome científico da planta de tabaco.

O

ÓLEO substancias que fazem parte da folha de tabaco de boa qualidade e boa conservação.

OMBRO junção entre a cabeça e o corpo do charuto, local ideal para cortá-lo na preparação antes de fumá-lo

ORIGEM local onde o tabaco que compõe um charuto foi plantado, ou ocorreu sua fabricação.

OSCURO (espanhol) cor das capas feitas das folhas do topo da planta, deixadas ao sol por mais tempo e mais fermentadas. Tem cheiro mais forte e sabor levemente adocicado. Padrão aproximado CMYK 60/60/50/40 ou mais escuro.

P

PANATELA denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 34 e 39 e comprimento entre 6”e 6 ½”.

PANATELA CURTA denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola de 30 e comprimento de 4”.

PANATELA LARGA denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 36 e 38 e comprimento entre 7” e 7 ½”.

PAREJO (espanhol) o mesmo que cilíndrico.

PARTAGAS marca cubana de charutos, considerada das mais fortes entre as produzidas por lá, é importada oficialmente para o Brasil.

PARTIDOS região cubana de cultivo de tabaco.

PÉ o mesmo que ponta.

PERFECTO denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 38 e 48 e comprimento entre 4”e 9”, é fechado nas duas pontas.

PERILLA (espanhol) pedaço circular de fumo retirado da folha da capa e utilizado para dar o arremate a cabeça dos charutos com o uso de uma gota de cola vegetal.

PETACA (espanhol) caixa normalmente de papelão contendo de 3 a 5 charutos.

PETIT BELICOSO denominação dada aos charutos  figurados com bitola de 40 e comprimento de 5”.

PETIT CORONA denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola entre 40 e 42 e comprimento entre 4 ½”e 5”.

PILON (espanhol) pilha de folhas de tabaco, com cerca de 1 metro de altura, cobertos de tecido juta ou talagarça, para a primeira fermentação.

PIMENTEL marca de charutos brasileiros produzidos pela Chaba.

PLANCHA (espanhol) significa tábua, denominação do local onde são empilhadas as folhas de tabaco a espera da fermentação.

PIRÂMIDE denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 52 e 54 e comprimento entre 6”e 7”, fechado apenas na cabeça.

PLUG (inglês) obstrução no corpo do charuto que dificulta a puxada, às vezes cede a uma suave massagem no local.

PLUME (francês) penugem branca que se desenvolve nos charutos quando estes se encontram bem conservados, em umidade e temperaturas adequadas. A plume é resultado da maturação dos óleos das folhas de tabaco, deve ser limpa com um pincel macio e não interfere no aroma dos charutos. Não confundir com o mofo azul.

POLEGADA antiga medida do sistema inglês e americano equivalente a 25,4 milímetros.

PONTA o mesmo que primeiro terço.

POR LARRANAGA marca de charutos cubanos com força de suave a média, não tem importação para o Brasil.

PRANCHETA peça retangular de madeira utilizada pelos enroladores como apoio durante a confecção de charutos.

PREMIUM (inglês) categoria de charutos de primeira qualidade, sempre feitos totalmente a mão com folhas largas.

PRETO o mesmo que oscuro.

PRESIDENTE denominação dada aos charutos com bitola entre 47 e 64 e comprimento entre 8” e 10”.

PRIMEIRO TERÇO a primeira parte de um charuto, para fins de degustação consideramos a divisão do charuto em 3 partes. No primeiro terço, início do charuto o aroma se desenvolve, com concentração do gosto e explosão do odor.

PUNCH marca de charutos cubanos de força média, importado oficialmente pelo Brasil.

PURINA o mesmo que terceiro terço.

PURITO pequenos charutos cubanos (Ascot etc.) feitos a mão.

PURO charuto confeccionado com folhas de fumo da mesma origem geográfica seja país ou região. Em espanhol denomina o charuto.

PUXADA ato de sugar a fumaça de um charuto aceso, ver fluxo.

Q

QUAI D’ORSAY marca de charutos cubanos de força suave não importada para o Brasil. Esta marca foi criada para o mercado francês.

QUENTE nome dado aos charutos de bucha solta, onde a puxada fácil e frouxa estraga a fumada, costumam ter sabor adstringente.

QUINTERO marca de charutos cubanos de força média importado oficialmente pelo Brasil.

QUITÉRIA fabricante de charutos brasileiros, comercializados com o mesmo nome fundada por antigos funcionários da Suerdick, que já foi a maior fabricante de charutos do país.

R

RABICHO pequena porção da capa torcida sobre a cabeça do charuto no fechamento da cabeça pelo método da bandeira.

RAFAEL GONZALEZ marca de charutos cubanos de força suave não tem importação para o Brasil.

RAMON ALONES marca cubana de charutos classificada como forte, é importada oficialmente para o Brasil.

REACENDER é possível reacender um charuto desde que se tomem alguns cuidados, bater cuidadosamente o máximo de cinzas da ponta, assoprar levemente o charuto antes de acende-lo para eliminar os maus aromas, proceder com o isqueiro ou fósforo como no primeiro acendimento, isto é válido também para o início da fumada. Apesar de não haver limite de tempo entre o charuto apagar e ser reacendido evite reacende-lo após uma ou duas horas de apagado. Evite também cortar a ponta do charuto antes de reacende-lo ou guardá-lo apagado, os aromas resultantes são indigestos.

RECÔNCAVO BAIANO região que circunda a baia de Todos os Santos, incluindo-se ai a região metropolitana de Salvador e municípios mais para o interior. Reconhecidamente a melhor região do Brasil para cultivo de tabaco para charutos.

REGALIA (espanhol) o mesmo que capa. Também formato de charuto fabricado durante o século XIX.

REGAZO (espanhol) classe de folhas de tabaco da melhor qualidade. É subdividida em números de 10 a 20, sendo as de menor número as de maior qualidade.

REGAZO ONCE VISO SECO (espanhol) classificação dada as melhores folhas para capa de charutos.

REPÚBLICA DOMINICANA após a revolução comunista em Cuba muitos produtores emigraram para a Republica Dominicana que até hoje pode ser considerada o segundo melhor produtor de charutos do mundo.

RING GAUGE (inglês) o mesmo que bitola.

ROBUSTO denominação dada aos charutos cilíndricos com bitola de 50 e comprimento entre 4”e 5 ½”.

ROBUSTO EXTRA denominação dada aos charutos com bitola de 46 e comprimento de 5 5/8”.

ROMEO Y JULIETA marca de charutos cubanos de força média, importado oficialmente pelo Brasil.

ROTHSCHILD o mesmo que robusto.

RUGOSIDADE aspecto que descreve a capa de charuto menos lisa quanto a sensação do tato.

S

SANCHO PANZA marca de charutos cubanos de força média, não tem importação para o Brasil.

SAINT LUIS REY marca de charutos cubanos considerada forte, não tem importação para o Brasil.

SAN JUAN Y MARTÍNEZ uma das mais famosas cidades da província cubana de Pinar Del Rio.

SAN CRISTOBAL DE LA HABANA marca de charutos cubanos de força suave a média com importação oficial para o Brasil.

SAN LUIZ uma das mais famosas cidades da província cubana de Pinar Del Rio.

SÃO FÉLIX  município baiano onde a cultura de fumo é tradicional, situada na região do Recôncavo abriga várias indústrias charuteiras.

SAÚDE aquilo que arriscamos ao fumar, inclusive charutos. Pode ser um prazer mas trás danos a nossa saúde.

SECAGEM operação inicial de tratamento das folhas de fumo.

SECAGEM AO AR secagem onde as folhas são expostas ao ar em casas apropriadas ao controle de temperatura e exposição sem uso de meios artificiais de aquecimento ou ventilação, apesar de mais demorada é a maneira que melhor preserva as características do tabaco.

SECAGEM AO CALOR método de secagem acelerado com o uso de aquecedores, produz um tabaco com menos sabor e riqueza.

SECO Nome da terceira região, de baixo para cima do pé de tabaco criollo, responsável pelas folhas do mesmo nome no charuto que respondem pela finesse, tem combustão lenta. Descreve também o charuto conservado em baixa condição de umidade.

SEGUNDO TERÇO a parte central do charuto, região onde o aroma se desenvolve e se apresenta constante, a temperatura do charuto se eleva.

SEMI-VARNISHED (inglês) caixa de madeira para comercialização de charutos com acabamento externo em verniz.

SEMILLA BASICA (espanhol) segunda geração de sementes obtida pela multiplicação em laboratório da semilla original.

SEMILLA CERTIFICADA (espanhol) quarta geração de sementes produzidas a cada safra, é utilizada para o plantio propriamente dito.

SEMILLA ORIGINAL (espanhol) primeira geração de sementes de cada safra, produzidas em laboratório por um geneticista.

SEMILLA REGISTRADA (espanhol) terceira geração de sementes para o plantio, conseguidas pela multiplicação da semilla básica em campos de cultivos apropriados e isolados das demais plantações de tabaco.

SEMIVUELTA segunda melhor região cubana para plantação de tabaco.

SÉRIE divisão das bitolas em grupos pela dificuldade de execução, em Cuba as vitolas são divididas nas séries 400; 500 e 600.

SÉRIE 400 reúne os 20 formatos mais fáceis de serem executados pelo torcedor.

SÉRIE 500 reúne 20 formatos de média e alta dificuldade para o torcedor.

SÉRIE 600 reúne as 7 vitolas de máxima dificuldade de execução e que são montadas pelos torcedores mais experientes.

SHOULDER (inglês) o mesmo que ombro.

SHORT FILLER (inglês) o mesmo que folha curta.

SIBONEY marca de charutos brasileiros fabricados com folhas importadas, único caso dessa ocorrência no Brasil.

SMS (Spanish Market Select) o mesmo que maduro, cor que foi preferencial no mercado espanhol.

SUBCAPA o mesmo que capote.

SUBTIEMPO (inglês) classificação de folhas com qualidades abaixo das classificações “tiempo” normalmente destinadas ao mercado cubano interno e divide-se em seco, viso, quebrado e amarillo.

SUMATRA outra denominação para o fumo indonésio.

SUOR DO TABACO o mesmo que fermentação.

T

TABACARIA estabelecimento comercial onde o principal produto são os derivados de tabaco. Atualmente no Brasil algumas tabacarias mantêm um local para degustação de charutos confundindo-se com o Cigar bar.

TABACO folhas da planta Nicotiana Tabacum, fumo. Em Cuba o nome que se dá genericamente aos charutos.

TABACO DE SOL planta de tabaco cultivada ao sol, sem a proteção do tapado, tem folhas mais grossas e nervuras mais pronunciadas.

TABACO JOVEM o mesmo que tabaco verde.

TABACO VERDE é o tabaco pouco fermentado e portanto ainda agressivo quando fumado.

TABLA (espanhol) o mesmo que prancheta.

TAMANHO o mesmo que formato.

TAPADO (espanhol) cobertura de tecido fino colocada sobre as plantações de tabaco para protegê-las do sol.

TERCEIRO TERÇO o último terço do charuto, normalmente tem sabores fortes embora mais fresco do que os terços anteriores. Não é obrigatório fumá-lo, principalmente para os principiantes.

TERCIO (espanhol) fardo cúbico pesando entre 60 e 70 quilos formado pelas folhas já secas de tabaco para serem despachados para as unidades de fermentação. Os fardos são cobertos com pranchas de madeira chamadas de yagua.

TERMO-HIGROMETRO aparelho combinado que além de medir a umidade dos umidores mede também a temperatura. Imprescindível para o controle de umidores de grande porte.

TESOURA DE CHARUTO utilizada para cortar a cabeça do charuto para fumá-lo tem na ponta do corte um fio côncavo arredondado que facilita o corte evitando que o charuto escorregue.

TIEMPOS (espanhol) classificação das folhas de tabaco fermentadas pela sua textura, podendo ser do melhor para o pior: ligero, ligero seco, viso seco e viso claro. Termos complementares, subtiempo e classe.

TOALLA (espanhol) lenço umedecido usado pelos enroladores para manter as folhas de tabaco com a umidade correta para manuseio.

TOBACCIANA coleção de objetos relativos ou ligados ao charuto.

TOBACCO (inglês) o mesmo que tabaco.

TORCEDOR funcionário responsável pela confecção dos charutos.

TORCIDO A MÃO charuto feito parcialmente a máquina com a capa colocada a mão.

TORPEDO denominação dada aos charutos figurados com bitola entre 50 e 52 e comprimento entre 5 ½”e 6 1/8”, fechado apenas na cabeça.

TOTALMENTE A MANO (espanhol) inscrição nas caixas de charutos cubanos que indica charutos totalmente feitos a mão.

TRAGAR o que não fazemos com a fumaça do charuto.

TRINIDAD marca de charutos cubanos de força média, não é importada para o Brasil.

TRIPA o mesmo que miolo.

TRIPA CURTA o mesmo que folha curta.

TRIPA LONGA o mesmo que folha larga.

TRIPA MÉDIA o mesmo que folha média.

TUBO embalagem individual de alumínio, vidro ou plástico que serve para proteger charutos para venda individual. Para as fábricas é também uma maneira de disfarçar variação de tonalidade entre os charutos vendidos. Os tubos não interferem na umidificação dos charutos levando a conclusão de que não são vedados.

U

UMIDIFICADOR o mesmo que umidor.

UMIDOR (espanhol) caixa onde se conservam os charutos, com umidade controlada e as vezes também a temperatura.

UNO Y MEDIO (espanhol) a segunda zona, de baixo para cima no pé de tabaco da espécie Corojo, produz 3 folhas que são colhidas entre 51 e 55 dias do plantio.

V

VEGA (espanhol) nome dado em Cuba a plantação de tabaco.

VEGA FINA (espanhol) nome dado as melhores plantações de tabaco cubanas, responsáveis pelas melhores capas e miolos. 51 propriedades em Cuba recebem essa denominação.

VEGAS ROBAINA marca de charutos cubanos de força média a forte, homenagem ao maior veguero cubano Dom Alejandro Robaina já falecido, importada oficialmente para o Brasil. Denomina também a propriedade pertencente a família Robaina.

VEGUERO (espanhol) plantador de tabaco.

VEGUEROS marca de charutos cubanos considerada forte, seu nome é uma homenagem aos plantadores de tabaco, não é importada para o Brasil.

VEIO nervura existentes nas folhas vegetais saindo da ramificação central, o talo. Nas folhas de capa as nervuras devem ser extremamente finas.

VINTAGE (francês) termo emprestado do mundo do vinho para designar charutos com indicação do ano de colheita das folhas que o compõe, não indica o ano de sua fabricação.

VISO (espanhol) folha de tabaco para capas, cultivada a sombra, aparência lustrosa.

VISTA (espanhol) folha impressa que dá acabamento externo a tampa da caixa de charutos.

VITOLA DE GALERA (espanhol) denominação usada nas fábricas cubanas para indicar o conjunto de medidas e formato de um charuto.

VOLADO (espanhol) denomina as folhas da região inferior de pé de fumo criollo é a folha usada no miolo para facilitar a combustão, a queima do charuto.

VUELO (espanhol) operação de fechar a cabeça de um charuto, através da colagem de uma perilla ou da torcedura da própia capa.

VUELTA ABAJO (espanhol) região cubana responsável pelo cultivo do melhor tabaco do mundo.

VUELTA ARRIBA (espanhol) segunda região cubana em produção de tabaco.

W

WRAPPER (inglês) o mesmo que capa.

X

Y

YAGUA prancha de madeira retirada de uma palmeira, palma reale, e utilizada para os fardos de transporte entre as casas de tabaco e os locais da primeira fermentação. Por suas características, porosa portanto deixa o tabaco respirar, estabilidade higroscópica, mantém as folhas de tabaco com a umidade correta é imprescindível para esta função. As pranchas de yagua são utilizadas em todas as operações de transporte de folhas de tabaco durante o processo de confecção dos charutos.

Z

ZAFADO (espanhol) operação de soltura dos feixes de folhas secas nas casas de tabaco, e sua classificação e separação para transporte. Esta operação deve ser feita bem de manhã pois o calor do sol torna as folhas quebradiças e difíceis de manusear.

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9 Respostas para “3- DICIONÁRIO DO CHARUTO

  1. Muito bem. gostaria de ver citados charutoas de marcas portuguesas

    A. Gonsalves

    • Ola, Aurelio. Obrigado por seu comentário. Conheço muito pouco dos charutos portugueses, salvo uma fumaça ou outra de amigos que os trazem na bagagem meu conhecimento é praticamente nulo, ou pelo menos insuficiente para escrever a respeito.
      Caso deseje comprometo-me a publicar material a respeito que voce disponha, mesmo dos cubanos devido as dificuldades de importação do Brasil algumas marcas e formatos são raros, de certo modo o mesmo ocorre com todos os importados.
      As campanhas contra o tabagismo, que coloca a todos os fumos na mesma cesta também não nos ajuda.
      De qualquer maneira, fica o convite. Caso deseje pode me passar o material bruto que transformo em texto e publico com os devidos créditos de colaboração.
      Obrigado.

  2. Caro blogueiro,

    Somos representantes da Menendez Amerino e estamos trabalhando na divulgação do universo do charuto e do bem viver nas mídias sociais, através da marca Casa Menendez.

    Gostaríamos de poder contar com você para compartilhar informações, dados curiosos e promoções imperdíveis sobre esse apaixonante universo. Seja ajudando na divulgação de nossa fan page e futuro blog, ou simplesmente autorizando-nos a reproduzir nos nossos veículos os interessantes conteúdos que você costuma postar.

    Além disso, solicitamos também que você nos informe seu endereço para que possamos lhe enviar amostras e outros materiais, impossíveis de mandar por e-mail.

    Sinta-se completamente à vontade para interagir conosco, esclarecer dúvidas e dar sua opinião sobre os nossos produtos.

    E não deixe de conhecer a nossa Casa Menendez nos seguintes endereços:

    Facebook: http://www.facebook.com/casamenendez

    Twitter: https://twitter.com/CasaMenendez

    Blog (em breve): http://www.casamenendez.com.br

    Atenciosamente

    Adriana | Casa Menendez

    • Adriana, parabéns pela iniciativa de um blog, desejo sucesso para vocês. Espero que possamos ter um espaço, diferente dos demais onde possamos ultrapassar o simples apelo comercial encontrado na maior parte dos espaços brasileiros que conheço e autorizo a publicação de material do meu blog desde que citada a fonte.
      Agradeço sua oferta de material e amostras, destas declinarei por questão de principios, fumo os charutos de vocês com assiduidade, consumo entre 3 e 6 charutos por dia, em sua maioria cubanos e brasileiros, que considero superiores aos demais.Caso deseje contatar-me pode fazer pelo Facebook onde tenho perfil com meu nome: José De Mauro Filho.
      Grato pelo contato.
      José De Mauro

  3. A Casa Menendez é o espaço para compartilhar histórias e conhecimentos sobre o apaixonante universo dos charutos e do bem viver, sem fins comerciais.
    Leio o seu blog e indico à amigos, certamente publicaremos algo do seu material, sempre citando a fonte.
    Obrigada pela atenção e colaboração.

  4. Caro amigo
    Não entendo nada de charutos e tenho o dever de envia-los a um amigo…Poderia me ajudar????? Os charutos brasileiros são bons?
    Muito interessante o seu blog… Desde já agradeço a sua atenção

    • Olá, Mirna, bom dia. Existem bons charutos produzidos no Brasil, para o meu paladar alguns situam-se entre os melhores perdendo apenas para os top de linha cubanos com um custo muito favorável aos brasileiros. Esta porém é minha opinião pessoal.
      Para presentear um amigo char uteiro com charutos feitos no Brasil minha sugestão é um dos charutos abaixo:
      Dona Flor Robustos capa Connecticut, um charuto bom e bonito, vendido em caixas de papelão com cinco unidades.
      Dono Flor Puro Mata Fina, feitos com fumos da melhor região tabagista do Brasil, realmente impressiona, vendido em caixas de papelão de três unidades.
      Monte Pascoal, todos os formatos- gosto bastante do robusto e do torpedo, vendidos em caixa de madeira com vinte e cinco unidades.
      Esses que citei são charutos fáceis de encontrar e tem preço honesto para o padrão de qualidade.
      Existe uma grande quantidade de outras marcas, que tem qualidade, alguns de pequena produção e portanto mais raros no mercado.
      Caso deseje algo mais específico, um determinado formato, por exemplo pode informar, sempre é gratificante ajudar.

  5. Olá, Bom dia….Muito obrigado pela ajuda…Acho que esses que você selecionou serão a minha escolha….Se é bom para você dever ser bom para ele também… No início pensei em mandar uns Cubanos….dizem que são os melhores…Mas, são muito caros.. Você caiu do céu.
    Obrigada pela atenção.

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